Conforme apresenta Aldo Vendramin, com o avanço das tecnologias de monitoramento viário, os radares passaram a fazer muito mais do que apenas medir a velocidade dos veículos. Os novos radares 360º representam um salto significativo no controle do trânsito, trazendo recursos que ampliam a capacidade de fiscalização e aumentam a segurança nas vias. Esses equipamentos modernos são capazes de registrar diversas infrações em tempo real, com altíssima precisão e com cobertura total do entorno.
Mas afinal, como esses radares funcionam? O que eles realmente conseguem detectar? Saiba agora as respostas destas e de outras perguntas!
Como funcionam os radares 360º?
Diferente dos radares tradicionais, que captam apenas a velocidade em um ponto específico, os radares 360º possuem câmeras panorâmicas e sensores que registram imagens em todas as direções. Como destaca Aldo Vendramin, a tecnologia de captação é baseada em inteligência artificial e visão computacional, o que permite uma análise precisa do comportamento dos motoristas. O sistema identifica automaticamente veículos que cometem infrações e gera registros com imagens e dados detalhados.

Esses equipamentos funcionam de maneira integrada com centros de controle de tráfego, onde as imagens são analisadas em tempo real. Isso garante uma resposta mais rápida das autoridades em caso de infrações graves ou acidentes. A instalação desses dispositivos está sendo priorizada em áreas urbanas com altos índices de acidentes, cruzamentos movimentados e vias de alta velocidade. O objetivo é ampliar a cobertura e garantir maior segurança para todos os usuários das vias.
Quais infrações os radares 360º conseguem detectar?
Os novos radares são capazes de detectar muito mais do que excesso de velocidade. Eles reconhecem motoristas que utilizam o celular enquanto dirigem, um comportamento altamente perigoso e cada vez mais comum. A câmera capta a posição das mãos e a movimentação da cabeça, cruzando essas informações para determinar se o condutor está distraído com o aparelho. Essa análise automatizada gera uma autuação com provas claras e objetivas.
De acordo com o senhor Aldo Vendramin, a ausência do uso do cinto de segurança também pode ser identificada com precisão. O sistema analisa a imagem do interior do veículo e consegue verificar se o motorista e os passageiros estão devidamente protegidos. Infrações como ultrapassagens em locais proibidos ou avanço de sinal vermelho também entram no escopo de detecção. Com isso, os radares 360º se tornam aliados importantes para coibir comportamentos de risco que passavam muitas vezes despercebidos.
Qual o impacto desses radares para os motoristas?
Para os motoristas, a presença dos radares 360º exige uma mudança de comportamento, com maior atenção às normas de trânsito. Agora, pequenas infrações que antes não eram detectadas podem ser registradas com clareza e resultar em multas. Como frisa Aldo Vendramin, isso aumenta a sensação de vigilância constante, o que pode ser positivo no sentido de educar e promover a direção responsável. A transparência do sistema e a qualidade das imagens também reduzem a chance de contestações.
Por outro lado, muitos condutores se sentem pressionados por essa nova realidade de monitoramento intenso. Embora o objetivo principal seja a segurança, há debates sobre privacidade e possíveis abusos no uso dessas tecnologias. No entanto, os benefícios em termos de prevenção de acidentes e redução de mortes no trânsito tendem a superar os aspectos negativos. O importante é que os motoristas se adaptem e passem a ver os radares como instrumentos de proteção, não apenas como fiscalizadores.
Em resumo, os radares 360º representam um marco na fiscalização eletrônica do trânsito, unindo tecnologia de ponta com inteligência artificial para tornar as ruas mais seguras. Capazes de detectar infrações complexas como o uso do celular, a falta do cinto e ultrapassagens perigosas, esses dispositivos ampliam a atuação dos órgãos de trânsito e promovem uma cultura de maior responsabilidade ao volante. Segundo o empresário Aldo Vendramin, o desafio agora é equilibrar fiscalização e educação.
Autor: Vyre Crale