A sustentabilidade empresarial tornou-se um requisito essencial de competitividade, e, segundo Andre de Barros Faria, CEO da Vert Analytics e especialista em tecnologia, além de ter experiência consolidada em soluções que transformam negócios e serviços, integrar critérios ESG às operações é um passo decisivo para fortalecer negócios e gerar valor real. As empresas que desejam se manter relevantes em 2026 precisam adotar práticas consistentes de responsabilidade ambiental, social e de governança.
Para quem busca evoluir nessa agenda, Andre Faria reforça que ESG é mais do que uma exigência do mercado: é uma oportunidade estratégica. Ele enfatiza que ações contínuas, baseadas em dados e alinhadas à cultura organizacional, tornam empresas mais eficientes, preparadas e resilientes diante de desafios crescentes.
Se a sua empresa deseja entender como começar esse processo, este artigo é para você! Venha compreender como incorporar ESG significa reduzir riscos, melhorar desempenho e acessar novos mercados, elementos fundamentais para competir em um cenário cada vez mais exigente.
Por que o ESG se tornou indispensável para empresas brasileiras?
A adoção de estratégias ESG é motivada por diversos fatores que vão além da reputação corporativa, empresas que incorporam práticas sustentáveis tendem a ser mais eficientes, reduzir desperdícios, minimizar riscos legais e aumentar seu valor de mercado. A resiliência organizacional também aumenta, permitindo que a empresa responda melhor a crises, mudanças regulatórias e demandas dos consumidores.
O aumento da exigência por responsabilidade ambiental é um exemplo prático dessa transformação, dado que, eventos climáticos extremos, como secas prolongadas e enchentes, têm impactado cadeias produtivas em todo o país. Tal como alude Andre Faria, organizações que monitoram suas emissões, utilizam energia limpa, adotam critérios de economia circular e reduzem impactos ambientais conseguem operar de maneira mais estável e previsível. Da mesma forma, a dimensão social do ESG gera impacto positivo ao promover boas condições de trabalho, inclusão, diversidade e relações transparentes com comunidades do entorno.
Outro ponto fundamental é a governança, isso porque, empresas que estruturam processos de gestão baseados em ética, compliance, dados e auditoria conseguem tomar decisões mais assertivas e manter a confiança de investidores e parceiros. Ela é o alicerce que garante que todas as práticas ESG sejam aplicadas com consistência e continuidade, evitando ações isoladas que não geram impacto real.
Caminhos práticos para integrar ESG às operações
A transição para um modelo organizacional sustentável precisa ser planejada e orientada por métricas claras, já que, como destaca Andre de Barros Faria, o primeiro passo é realizar um diagnóstico detalhado da maturidade ESG da empresa. Essa avaliação contempla desde práticas ambientais atuais até políticas internas, indicadores de diversidade, relação com fornecedores e histórico de impactos sociais. A partir desse diagnóstico, é possível construir um plano estratégico que integre sustentabilidade aos processos internos, metas de longo prazo e indicadores mensuráveis.
Outro caminho relevante é a incorporação da tecnologia como suporte para monitoramento. Sistemas de gestão ambiental, plataformas de análise de dados, ferramentas de rastreabilidade e softwares de compliance permitem acompanhar indicadores em tempo real e garantir mais precisão nas decisões. A tecnologia é protagonista nessa transição, pois transforma dados dispersos em informações úteis e escaláveis, facilitando a execução das estratégias ESG.

Além disso, integrar a ESG à cultura organizacional é decisivo para que as práticas se mantenham ao longo dos anos, visto que, programas de capacitação, comunicação interna clara e participação ativa das lideranças garantem que a sustentabilidade não seja vista como tarefa restrita a um departamento, mas como um compromisso de toda a empresa. Andre de Barros Faria ressalta que uma cultura bem estruturada é a base que sustenta qualquer transformação estratégica.
Certificações e mercado de carbono: novas oportunidades para empresas
O avanço das regulamentações ambientais abriu espaço para novos modelos de negócio e instrumentos de compensação, como certificações ambientais e créditos de carbono. Conforme explica Andre Faria, empresas que adotam práticas sustentáveis podem acessar mercados de carbono voluntários ou regulados, monetizando ações de baixo impacto. No Brasil, iniciativas como a certificadora criada por instituições financeiras e órgãos públicos ampliam a confiabilidade desses créditos e fortalecem a economia verde.
Certificações de sustentabilidade, como selos de produção limpa, gestão ambiental e energia renovável, também se tornam diferenciais competitivos. Elas demonstram compromisso real da empresa com práticas ESG e ampliam sua capacidade de operar em mercados mais exigentes, inclusive internacionais. Essas ferramentas não apenas validam o trabalho realizado, mas também incentivam melhorias contínuas e aumentam a transparência.
ESG como fator de competitividade para 2026 e além
O futuro das empresas brasileiras depende da capacidade de integrar sustentabilidade e inovação de maneira estruturada, as organizações que adotam estratégias ESG sólidas constroem vantagem competitiva, garantem acesso a novos mercados e fortalecem sua reputação junto a investidores e consumidores. Mais do que atender exigências regulatórias, trata-se de construir negócios preparados para um mundo que exige responsabilidade e resiliência.
Para 2026, espera-se que as empresas que investirem em ESG alcancem melhores resultados operacionais, maior estabilidade e maior capacidade de adaptação. Conforme frisa Andre de Barros Faria, sustentabilidade não é apenas uma pauta ambiental: é uma estratégia de desenvolvimento empresarial que combina inovação, tecnologia e compromisso social.
Autor: Vyre Crale
